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Têxteis nacionais afirmam-se na Premiére Vision como exemplo de sustentabilidade e inovação

É a maior feira têxtil do mundo, e Portugal promete assumir o protagonismo. Com mais de 40 empresas a participar, a comitiva “From Portugal” estará na Premiére Vision Paris, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, com o objetivo de afirmar a indústria nacional como uma das grandes potências internacionais, especialmente nas áreas da inovação e sustentabilidade.

A.SAMPAIO – ACATEL – ADALBERTO SAMPAIO – ALBANO MORGADO – AVELANA – BORDADOS OLIVEIRA – ENVICORTE – FAMILITEX – FILASA – GIERLINGS VELPOR – IDEPA – J.CAETANO & FILHAS – JFA – JOAPS – LEMAR – LMA – LUÍS AZEVEDO – LURDES SAMPAIO – NGS MALHAS – ORFAMA - OTOJAL – PAULO DE OLIVEIRA – PENTEADORA – RDD – RIOPELE – R.LOBO – SIENA -SIDÓNIOS – SOEIRO – SOMELOS – SMB - TESSIMAX – TEXSER – TEXTIL ANTÓNIO FALCÃO – TINTEX – TMG – TRIMALHAS – TRIWOOL – TROFICOLOR – TRIFITROFA – WAT

Realizada duas vezes por ano, a Première Vision Paris é o grande ponto de encontro de toda a indústria têxtil internacional. Entre os expositores encontram-se as maiores empresas do sector e ao longo da feira são apresentadas ao mercado as principais novidades e definidas as tendências para os próximos meses.

A próxima edição, agendada para os dias 12, 13 e 14 de fevereiro, não será exceção, e a comitiva portuguesa prepara a sua presença no Centro de Exposições Paris-Nord Villepinte com o máximo cuidado. No certame, a bordo do projecto “From Portugal”, da Associação Selectiva Moda, estará presente uma vasta comitiva de empresas, composta por pesos pesados do sector e empresas emergentes, numa representação que chega aos vários sectores da feira, desde os tecidos às malhas, passando pelos fios e acessórios.

A. Sampaio, Acatel, Adalberto Sampaio, Albano Morgado, Avelana, Bordados Oliveira, Envicorte, Familitex, Filasa, Gierlings Velpor, Idepa, J. Caetano & Filhas, JFA, Joaps, Lemar, LMA, Luís Azevedo, Lurdes Sampaio, NGS Malhas, Orfama, Otojal, Paulo de Oliveira, Penteadora, RDD, Riopele, R. Lobo, Siena, Sidónios, Soeiro, Somelos, SMB, Tessimax, Texser, Têxtil António Falcão, Tintex, TMG, Trimalhas, Triwool, Troficolos, Trifitrofa e Wat são os representantes “From Portugal” na Première Vision.

Com a previsão de 50 a 60 mil visitantes, a feira será uma oportunidade ímpar para os expositores nacionais. “Paris é reconhecida internacionalmente como a capital da moda e a Première Vision é paragem obrigatória! O certame é uma montra para os nossos produtos e um canal privilegiado de contato com clientes” explica Patrícia Magalhães, Head of International Business da Troficolor, uma das representantes portuguesas.

Para além de acompanharem as grandes tendências de moda, as novidades que as empresas nacionais levam a Paris denotam uma grande aposta em soluções inovadoras e sustentáveis. Exemplo disso é a têxtil Lurdes Sampaio. “Vamos apresentar uma malha colada com espuma 100% reciclada, inovadora no mercado, e para além deste produto vamos ter a nossa linha ‘green selection’  sustentável com variadíssimas propostas” explica Conceição Sá, CEO da empresa de Vila Nova de Famalicão.

Também a NGS Malhas coloca a sustentabilidade no centro das suas atenções. “Na nova coleção temos um reforço nos materiais sustentáveis e continuamos a apostar nas misturas requintadas” afirma Sara Pinto, directora comercial da empresa, que na Première Vision espera atrair mais clientes dos principais mercados europeus.

Neste regresso à natureza, há inovações que causam surpresa, como alguns artigos apresentadas pela Joaps, que apresenta fibras produzidas a partir de caule de milho ou pelo de Iaque. “Aumentamos a nossa colecção nesta área e a nossa aposta vai para fibras que sejam sustentáveis, mas também funcionais” explica Carla Araújo, responsável comercial e de marketing da empresa de Vila Nova de Famalicão.

Também no stand da A.Sampaio há novidades neste campo. “A defesa da sustentabilidade já não é nova para nos, mas temos novos artigos, como a conjugação do poliéster reciclado com canhãmo, e a aplicação de brilho e outros abacamentos a malhas sustentáveis” explica João Mendes, administrador da empresa, que na Première Vision vai apresentar também uma linha de produtos para o mercado de luxo.

A sustentabilidade é definitivamente uma das grandes tendências do mercado, e Portugal procura afirmar-se como um exemplo a seguir nesta área. “Os clientes que nos visitam são muito diferenciados. Temos que levar uma grande variedade de peças. Há, no entanto, uma grande aptidão do mercado por materiais reciclados e sustentáveis, teremos um foco cada vez mais acentuado para este sector do mercado” explica Ricardo Ferreira, CEO da Siena, empresa têxtil de Santo Tirso.

Outro exemplo da mesma estratégia será o stand da Envicorte, têxtil especializada em plissados e acessórios para a indústria. “Vamos apostar em tecidos mais técnicos e reciclados” reitera António Carneiro, gerente da empresa, que espera em Paris dar novos passos para aumentar o volume de exportações.

Mas para além da responsabilidade ambiental e da inovação, a indústria têxtil nacional quer dar provas aos mercados internacionais que é cada vez mais versátil e um símbolo de qualidade nos vários sectores. Assim, há várias empresas a apresentarem novos produtos e colecções. Exemplo disso é a Texser. “Vamos apresentar a coleção primavera/verão 2020, os nossos tecidos são essencialmente camiseiros mas temos vindo a ser cada vez mais abrangentes, e estamos também a fabricar tecido para cortinas” afirma Maria Pimenta, CEO da Têxtil de Serzedelo.

Também a Acatel, empresa especializada em estampados, vai apresentar um novo leque de propostas. “Vamos ter novos novos desenhamos e vamos propor a sua aplicação em fibras mais ecológicas, para além de termos novas técnicas que nos permitem poupar água e energia no processo de estampagem” explica Rui Cepa, director comercial da empresa.  

Já no sector de manufacturing, orientada para o Private Label, a J.Caetano prepara também novidades para apresentar aos compradores e designers presentes na feira. “Vamos ter camisas de homem, vestidos, blusas e saias de senhora” explica Afonso Duarte, director comercial da empresa, que espera conquistar contactos de marcas de moda com expressão a nível internacional.

No mesmo espaços, o stand da Wat apresenta uma conjugação entre tecnologia e responsabilidade ambiental. “Apresentaremos produções desenvolvidas internamente onde utilizamos todas as técnicas como o Bonding, Laser Cut, Flatlock e Ultrasonic Welding. Focaremos muito os têxteis técnicos, bem como a sustentabilidade e o orgânico” adianta Ricardo Almeida, CEO da empresa, que antes da Première Vision esteve também em grande destaque na ISPO, em Munique.

No mesmo espaço, a R. Lobo vai também apresentar a sua nova colecção. “É uma oportunidade para mostrar aos clientes os desenvolvimentos e inovações para as próximas estações” salienta Carla Lobo, administradora da empresa, que espera em Paris vir a  aumentar a expressão dos seus produtos nos mercados externos.

Com a presença de compradores um pouco de todo o mundo, as empresas nacionais partem com a expectativa de conquistar novos mercados e aumentar o volume de exportações. “Temos expectativa de realizar novos contactos, quer do mercado Francês quer a nível internacional” explica Cristina Fonseca, International Sales Manager do grupo Otojal, salientando que o mercado francês já representa 15% da facturação da empresa.

“Já temos reuniões agendadas e boas expectativas, o mercado francês já tem uma percentagem significativa, mas temos contactos para vários países” adianta Antonieta Barbosa, CCO da Soeiro, empresa de vestuário que também vai procurar destacar-se pela aposta em produtos sustentáveis, como o algodão orgânico, a viscose Ecovero e o poliéster Seaqual.

A participação das empresas portuguesas na Première Vision é uma iniciativa promovida pela Selectiva Moda e pela ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que visa promover a internacionalização das empresas portuguesas da área da Moda. O projeto “From Portugal” é co-financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 - Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, tendo um montante de apoio elegível de 12.571.412,64 €, dos quais 6.932.663,71 € são provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.”



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