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QUALIDADE TÊXTIL NACIONAL VIAJA ATÉ TÓQUIO

Albano Morgado, Burel Factory, Fitecom, Lemar, Le Europe / La Estampa, Lurdes Sampaio, RDD, Troficolor, Texser e Vilarinho são as empresas portuguesas que estarão representadas na JITAC – European Textile Fair nos dias 20 a 22 de outubro, em Tóquio, no Japão, às quais se juntam Adalberto, Paulo de Oliveira, Tessimax e Riopele.

As coleções Outono- Inverno 22/23 da comitiva portuguesa FROM PORTUGAL serão uma das atratividades da próxima edição da Jitac que leva até Tóquio, no Japão, alguns das maiores referências da têxtil europeia.

Entre elas está a Adalberto que pretende “alargar a participação no mercado japonês”. Quem o diz é Tâmara Martins, do sales departament, que espera agora “algum retorno dos negócios com o sentimento de otimismo que temos vindo a sentir em outras feiras que participamos este ano. Entretanto, como o Japão continua fechado para visitantes de muitos países estamos conscientes de que ainda não será o melhor cenário”, acrescenta revelando que a Adalberto apresenta nesta coleção acabamentos funcionais para potenciar a performance dos materiais.

Presença habitual na feira japonesa tem a Lemar que procura assim “consolidar a presença neste mercado”. “Apesar de as edições anteriores terem estado sob o espectro pandémico os objectivos definidos pela empresa têm sido atingidos o que demonstra a nossa flexibilidade e resiliência em contextos exigentes. Esperamos que a retoma nos traga novos desafios libertando um mercado já por si muito seletivo”, considera José António Ferreira, gestor de mercado da Lemar que apresentará uma nova gama de tecidos biodegradáveis e reciclados.

Quem se estreia nesta edição na Jitac é a Lurdes Sampaio que, de acordo com Maria Sá, acredita numa “retoma positiva”. “Os mercados estão movimentados, os clientes estão muito activos, estamos muito confiantes”, revela ainda a Managing Director da empresa, que apresentará no Japão novidades ao nível da sustentabilidade.

Já a Texser, que participa na Jitac há cerca de seis edições consecutivas, acredita que este é um mercado onde “os produtos de valor acrescentado com qualidade” são muito valorizados. “Neste Inverno apresentamos uma coleção de algodão e lã, orgânicos crus ou tinto em fio, apontamentos de fios torcidos gadarela e os mescalos”, revela Maria Carla Pimenta na expectativa de fazer bons negócios na feira japonesa.

Quem também está confiante é a Fitecom que, nas palavras de João Carvalho, CEO da empresa considera a “JITAC um bom canal de entrada no mercado Japonês tornando possível o contacto em três dias com um grande número de clientes que de outra forma seria muito difícil”. Para além das composições fibrosas tradicionais, a Fitecom apresentará fibras recicladas, lãs naturais e lãs com certificação ecológica e ainda os laminados.

A participar pela 17ª edição, a Troficolor considera que a presença na JITAC “é peça fundamental na nossa ligação com este mercado”. Ana Maria Magalhães, export sales manager da empresa lembra que o “feedback foi sempre positivo, os clientes aderem à feira e os nossos produtos têm boa aceitação! Foram estabelecidos contactos muito interessantes e acima de tudo a confiança com os nossos clientes saiu fortalecida. Este é um aspeto importantíssimo nas relações comerciais com o mercado nipónico”, acrescenta.

É com a crença de que o seu produto “atende ao mercado asiático de forma abrangente” que a Le Europe /La Estampa regressa à feira têxtil japonesa. “Estamos à procura de agentes neste mercado e também clientes finais”, revela Ana Rita, da Satinskin, empresa detentora de Le Europe / La Estampa. “Vamos apresentar uma nova forma de trabalhar neste "novo normal", uma forma mais sustentável e online através da nossa plataforma digital MATCH. Uma nova solução de atendimento de forma assertiva e intuitiva e rápida”, recorda ainda.

A participação das empresas portuguesas PME na JITAC é uma iniciativa da Selectiva Moda e da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que visa promover a internacionalização das empresas portuguesas da área da Moda. O projeto “From Portugal” é co-financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 - Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, tendo um montante de apoio elegível de 11.042.311,82 €, dos quais 6.065.501,91 € são provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Financiamento