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TECIDOS PORTUGUESES DÃO ESTILO AO INVERNO

As empresas portuguesas apresentam na Jitac uma mostra variada e completa de tecidos pensados para uma estação fria cheia de estilo. A Têxtil de Serzedelo, Arco Têxteis, Gierlings Velpor, ITS/Somelos Tecidos, Lemar, Riopele, Saberes e Fazeres da Vila/Burel Factory, Tintex eTroficolor inovam nas cores, padrões, matérias-primas e acabamentos, mas mantêm a tradição de qualidade do “made in Portugal”.

As empresas portuguesas apresentam na Jitac uma mostra variada e completa de tecidos pensados para uma estação fria cheia de estilo. A Têxtil de Serzedelo, Arco Têxteis, Gierlings Velpor, ITS/Somelos Tecidos, Lemar, Riopele, Saberes e Fazeres da Vila/Burel Factory, Tintex e Troficolor inovam nas cores, padrões, matérias-primas e acabamentos, mas mantêm a tradição de qualidade do “made in Portugal”.

Os nove expositores portugueses expõem em Tóquio as novas coleções para o outono-inverno 2014/2015, numa oferta integral que vai desde a camisaria ao denim, sempre com uma qualidade irrepreensível e em linha com as tendências de moda.

Fios muito finos e matérias-primas naturais como linho e algodão/linho de elevada qualidade serviram para tecer as sofisticadas propostas para camisaria da A Têxtil de Serzedelo, uma empresa fundada em 1932 que tem entre os seus clientes nomes como a Sociedad Textil Lonia (que detém a marca CH Carolina Herrera). «É um mercado que está a revelar-se muito interessante. O nosso objetivo agora é fidelizar os clientes já angariados», sustenta o administrador Camilo Almeida.

Já a Arco Têxteis aquece o próximo inverno com tecidos duplos em misturas algodão/lã, dobbies e uma forte vertente indigo, assim como flanelas, uma das grandes tendências da estação. «Queremos consolidar o mercado e fazer a prospeção de novos clientes», esclarece Carlos Bacelar, comercial desta empresa com mais de 85 anos de experiência e know-how acumulados.

Na ancestral Riopele, erigida em 1927 e que conta atualmente com clientes internacionais como Hugo Boss, Burberry, Paul Smith e Emporio Armani, os visitantes da Jitac podem encontrar uma nova coleção com grande valor acrescentado, onde o xadrez dá o mote. «Pretendemos reforçar o mercado japonês, onde estamos implementados há 20 anos, e com isso aumentar o nosso volume de vendas», justifica o gestor do mercado António Soares, sublinhando que a empresa «tem uma boa relação com os clientes nipónicos e com o agente sediado em Osaka».

As lãs aconchegam a moda de inverno na Saberes e Fazeres da Vila/Burel Factory, quer em tecidos cardados, quer nos tradicionais tecidos de burel, declinados em muitos padrões novos e uma vasta paleta de cores. «Estamos confiantes para esta edição da Jitac. Vamos apresentar a nova coleção e esperamos com isso consolidar a nossa relação com agentes e compradores», revela a administradora Isabel Dias da Costa.

Especialista em denim, a Troficolor inova a sua gama de produtos com a flanela e a alaska, «um produto português tradicional, reinventado através de tratamentos desenvolvidos pela Troficolor para uma utilização urbana e cosmopolita», afirma o responsável de marketing Flávio Dias. 
O novo conceito VelvDenim, uma família Special Edition e tecidos mais estruturados e com construções alternativas nos prontos-a-tingir são outras das novidades que a empresa apresenta em Tóquio. «É um mercado que requer paciência e investimento. Pouco a pouco começamos a sentir algum retorno, pelo que as expetativas de crescimento dos negócios são legítimas e justificadas», conclui o responsável de marketing.

A participação destas empresas portuguesas na Jitac, de 8 a 10 de Outubro, é uma iniciativa promovida pela Associação Selectiva Moda com o apoio de fundos comunitários (Qren), no âmbito do projeto From Portugal. Durante este ano, o projeto abrangeu mais de 60 ações internacionais espalhadas por quatro continentes – Europa, Ásia, África e América –, que abarcaram toda a fileira têxtil e moda, desde os fios e tecidos ao vestuário e têxteis-lar, passando pelos têxteis técnicos.

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