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TECIDOS "MADE IN PORTUGAL" CONQUISTAM JAPÃO

Oito empresas portuguesas – Arco Têxteis, Lemar, Riopele, Burel Factory, Somelos, Teviz, Têxtil de Serzedelo e Troficolor – apresentam em Tóquio os melhores tecidos europeus, irrepreensíveis no design e na qualidade, sempre adaptados aos gostos e preferências dos clientes japoneses.

Oito empresas portuguesas – Arco Têxteis, Lemar, Riopele, Burel Factory, Somelos, Teviz, Têxtil de Serzedelo e 
Troficolor – apresentam em Tóquio os melhores tecidos europeus, irrepreensíveis no design e na qualidade, 
sempre adaptados aos gostos e preferências dos clientes japoneses.

A Lemar aposta para esta edição da Jitac na sua linha de golfe, tecidos para streetwear e redes estampadas, «mas com desenhos e cores sóbrias, que é o que o mercado pede», justifica a CEO da empresa, Manuela Araújo. Especialista em tecidos com riscas tintas em fio, a empresa já está a vender para o Japão «e a fazer novos desenvolvimentos exclusivos para o Japão, que é bastante sui generis. É um mercado de grande prestígio com o qual é muito bom trabalhar», sublinha.

Já na camisaria, a coleção da Teviz para a primavera/verão 2014 destaca os padrões étnicos e as cores estivais. «Muitos desenhos étnicos foram repescados dos nossos arquivos dos anos 60 e 70», revela o diretor comercial, Paulo Loureiro. A paleta de cores é alegre e viva, pontuada por laranjas e amarelos, assim como uma miríade de tonalidades de azul. Os desenhos geométricos, por seu lado, continuam em alta, nomeadamente o xadrez médio. Em termos de matérias-primas, a empresa reforçou a sua aposta no linho, para além do tradicional 100% algodão.

As cores vivas dominam igualmente a paleta de cores da Arco Têxteis para a estação quente do próximo ano, onde pontuam desenhos pequenos e dobbies nos tecidos para camisaria. A empresa portuguesa apresenta ainda alguns tecidos para calças, que completam uma coleção vasta e capaz de agradar aos clientes mais exigentes.

A Têxtil de Serzedelo, por seu lado, estreia-se com produtos inovadores, onde as misturas de algodão com fibras técnicas, elastano e linho se conjugam e criam tecidos sofisticados «para nos diferenciarmos no competitivo mercado nipónico», explica o administrador Camilo Almeida. Uma oferta variada e de qualidade está também disponível na Riopele, que mantém a aposta na marca Çeramica – com propriedades easy-care e antirruga –, e na Somelos Tecidos, que propõe um portefólio eclético e sofisticado, com qualidades topo de gama, tintos em fio e acabamentos inovadores. Já a Burel Factory ilustra o poder da tradição aliado ao design com o tecido burel, todo um símbolo da ancestral indústria de lanifícios neste país da Europa à beira-mar plantado.

No denim, a Troficolor propõe ao mercado uma vasta gama de malhas indigo e denim selvage, assim como denims leves, com construções delicadas. «Talvez não seja um mercado tão massificador como gostaríamos, mas nesta altura é um mercado maduro para nós. Fomos aprendendo que é preciso fornecimentos bem organizados para ter a confiança dos clientes japoneses. E agora começamos a sentir algum retorno desse investimento de tempo», afirma o responsável de marketing Flávio Dias.

A participação destas empresas portuguesas na Jitac é uma iniciativa promovida pela Associação Selectiva Moda com o apoio de fundos comunitários (Qren), no âmbito do projeto From Portugal. Para 2013, este projeto engloba um conjunto de mais de 60 ações internacionais espalhadas por quatro continentes – Europa, Ásia, África e América –, que abarcam toda a fileira têxtil e moda, desde os fios e tecidos ao vestuário e têxteis-lar, passando pelos têxteis técnicos


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