Associação Selectiva Moda vania@selectivamoda.com
Os cookies ajudam-nos a oferecer os nossos serviços. Ao utilizar a nossa página, concorda com a nossa política de cookies. Saiba Mais

PORTUGAL EXALTA QUALIDADE EM PEQUIM

Arco Têxteis, Lemar, Riopele, Somelos, Teviz, Têxtil de Serzedelo e Troficolor participam na Intertextile Beijing Apparel Fabrics com o apoio da Associação Selectiva Moda e exibem o know-know nacional na arte de produzir tecidos topo de gama.

Sete empresas mostram em Pequim a qualidade superior dos tecidos “made in Portugal”. Da camisaria aos jeans, a oferta portuguesa desdobra-se em designs inovadores e propriedades high tech para cumprir os exigentes requisitos dos clientes chineses. 

Arco Têxteis, Lemar, Riopele, Somelos, Teviz, Têxtil de Serzedelo e Troficolor participam na Intertextile Beijing Apparel Fabrics com o apoio da Associação Selectiva Moda e exibem o know-know nacional na arte de produzir tecidos topo de gama.

Para camisaria, as empresas portuguesas apresentam tecidos originais que espelham as mais recentes tendências da moda. Desenhos pequenos e dobbies, numa paleta de cores vivas, são as apostas da Arco Têxteis para a primavera-verão 2014, a que se juntam alguns tecidos para calças. «A China é um mercado que está a crescer para a Arco Têxteis. Em 2012, as nossas vendas nesse país aumentaram 12%. Os nossos clientes são essencialmente marcas chinesas de vestuário para homem», explica o comercial Carlos Bacelar. Na Têxtil de Serzedelo, os produtos inovadores – como misturas de algodão com fibras técnicas, elastano ou linho – constituem a oferta, «para nos diferenciarmos neste mercado», sublinha o administrador da empresa, Camilo Almeida. Também na Somelos Tecidos e na Teviz, as qualidades são ricas e os designs criativos, com gamas de produtos que já conquistaram o mercado do Império do Meio. «Entrámos há dois anos na China e temos conseguido aumentar significativamente as nossas vendas», indica Paulo Loureiro, diretor comercial da Teviz, uma empresa procurada por grandes nomes da moda internacional como Paul Smith.

A Riopele, por seu lado, continua a apostar no revolucionário tecido Çeramica – com propriedades easy-care e antirruga, entre outras – para seduzir mais clientes chineses. «É já o nosso bestseller na China, um mercado que, apesar de demasiado protecionista, está a correr bastante bem para a Riopele», refere Ana Vaz, gestora de mercado desta empresa cujo portefólio de clientes vai de A(rmani) a Z(ara). 

As mais contemporâneas e elegantes linhas de tecidos para beachwear e golfe podem ser encontradas junto da Lemar, que quer «entrar nestas duas áreas de negócio na China», revela Manuela Araújo, a CEO da empresa reputada pelas riscas tintas em fio, às quais já sucumbiram marcas de luxo do swimwear para homem, como por exemplo a Vilebrequin. «A nossa coleção para a estação quente do próximo ano é muito alegre e com um look sport chique», desvenda.

Especialista em denim, a Troficolor propõe ao mercado uma vasta gama de malhas indigo e denim selvage, assim como denims leves, com construções delicadas. «Os chineses são clientes já muito educados para a qualidade e, por isso, sem dúvida que há apetência pelo nosso produto», afirma o responsável de marketing Flávio Dias.

A participação destas empresas portuguesas na Intertextile Beijing Apparel Fabrics é uma iniciativa promovida pela Associação Selectiva Moda com o apoio de fundos comunitários (Qren), no âmbito do projeto From Portugal. Para 2013, este projeto engloba um conjunto de mais de 60 ações internacionais espalhadas por quatro continentes – Europa, Ásia, África e América –, que abarcam toda a fileira têxtil e moda, desde os fios e tecidos ao vestuário e têxteis-lar, passando pelos têxteis técnicos.

Financiamento